domingo, 29 de novembro de 2009

Um sorriso...

Sem esforço,
Feliz,
Natural,
Fácil,
Simples,

Algo que só o tempo me podia dar de volta.


Um sorriso autêntico, o meu sorriso.

*e peço desculpa pelos pequenos textos, mas ultimamente estas palavras têm servido lindamente.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

...

Sê forte esquece-o...

E como é que isso se faz mesmo?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

FORÇA! (desta vez para mim)

Amo-te e odeio-me por te amar.
Sou uma  parva, uma simples sonhadora, uma assistente ingénua ao teus truques.  Tento fingir que não acredito em ti, mas no fundo acredito, e para que me serve dizê-lo ás pessoas se eu não acredito em mim?
Fazes cuidadosamente um plano, em que não sais prejudicado de maneira alguma, pois bem e então e eu? Dizes que te preocupas, que confias em mim, que me queres bem mas apenas não contigo...E compreendo, mas porque não dizeres só isso? È necessário continuares a brincar? Já estás farto de mim, certo?
Então, não me mantenhas tua prisioneira, abre as portas da minha prisão. E o que me custa mais, é estar presa no meu palácio, no local onde já de desenrolou o meu conto de fadas.



mas tudo tem um final feliz certo? 



segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Meu amor,



Corri o mais rápido que consegui, saltei e voltei a correr- tudo isto para não te deixar ir embora sem mim. 
Encontrei vários caminhos, encruzilhadas que tive de atravessar sozinha e com demasiadas preocupações , demasiadas para acertar no caminho certo á primeira. Pessoas gritavam por mim pelo caminho mas não gritos encorajadores, mas gritos de criticas, de desaprovação. Uma tempestade aproximou-se e chuvia torrencialmente, e eu ali a correr no meio das ruas, a passar pelo meio das pessoas sem qualquer cuidado e o mais depressa que podia ir. Mesmo toda molhada, continuei, não parei um único momento.
Cheguei lá, depois do previsto mas cheguei. Não estavas lá. Onde estavas?
Durante três minutos pensei que estivesse no local errado, que no meio daquele labirinto me tivesse enganado, mas não. Olhei e vi tudo o que me tinhas indicado, um mundo quase-perfeito: flores, sol no meio da tempestade, pássaros, mar...mas sem sinal de ti.
Olhei tudo, uma e duas e três e quatro vezes, não estavas lá e não havia nada que dissesse que alguma vez lá tinhas estado.
Então percebi...Nunca tinhas feito intenção de ter lá estado, jogaste comigo, fizeste-me chegar ao meu extremo e...

... agora estou assim





sábado, 21 de novembro de 2009

Perdida

Já tentei fugir de muito mas não valeu a pena apenas me deixei pior. Não conseguia ouvir ou entender o que os outros me diziam apenas ouvia e ficava com os meus pensamentos onde ninguem mais entra e onde está tudo a que eu chamo meu. Mas a fugir do que tinha medo perdi esses momentos em que estava sozinha comigo e não queria saber do mais pequeno pormenor que me rodeasse, perdi aquela vontade de ver o amanhã sem me preocupar com aquele ponto menos bom do dia onde os medos se mostram á luz do Sol. Gritei e voltei a fugir quando me apercebi do que tinha feito, onde é que isto me vai levar se cada vez que decido não fugir algo me faz desejar mais essa fuga do que alguma vez a desejei?
Isto porque não acho justo as pessoas condenarem o acto que fugir é, eu melhor que ninguem sei o que é , fujo para sobreviver aos mais pequenos momentos, fujo para que não notem que estou a fugir, fujo quando simplesmente me aptecesse relembrar aqueles momentos em que eu não fugia do mais pequeno sinal de sofrimento que via no meu futuro que por agora me parece resumir-se a mim a fugir de tudo e de todos.


E por mais
que me esforce
estou perpétuamente
condenada a fugir.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

E estou...

Orgulhosa de mim


Porque sou assim. 
Porque por mais que me digam para ser feliz por mim e não pelos outros, irei sempre ficar feliz por eles (mesmo que seja feliz por mim também).
Porque já provei a mim mesma que sou mais forte do que pensava, que sou capaz de mover montanhas.
Porque mesmo o que sobrou de mim foi suficiente para atingir a MINHA meta.
Porque tenho tudo o que podia pedir. 
Porque nunca estou sozinha.
Porque tenho lá os meus pequenos amores que me fazem sorrir quando estou desesperada.
Porque nunca vou desistir.


Porque estás lá...Porque sou eu...Porque sou feliz...

E porque sei que vou ter sempre alguém. (mesmo que não sejas tu...)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sentem-se...

... mais amadas quando alguém diz que vos ama ou quando alguém mostra que vos ama?

...mais aliviadas quando alguém se senta ao pé de vocês e fala sobre os vossos problemas do que quando alguém se senta e deixa-se estar em silêncio até quererem falar?

... mais felizes quando um "amo-te"é quase que arrancado ou quando é dito espontaneamente e inesperadamente?

Bem eu sei as respostas a estas perguntas...
Não gosto de usar palavras para dizer o que sinto, são fonte de mal-entendidos.
Prefiro o silêncio, odeio quando quero estar simplesmente comigo e as pessoas começam com interrogatórios.
Adoro quando se é espontâneo, é-se mais verdadeiro, mais honesto...




*peço desculpa pelas frases no feminino...

domingo, 15 de novembro de 2009

Porque sou forte



Vou compor um álbum de fotografias.
Apenas com os momentos que valem a pena recordar, nada de infelicidade, de dor, de sofrimento ou de desilução. Quero enchê-lo com fotografias de mim a sorrir,feliz, concretizada e talvez até apaixonada.
O problema é que não sei por onde começar, não sei porque memórias felizes não existem há muito tempo. 
...
 Não quero saber: se não existem, criarei-as eu. Encontrarei razão para ser feliz, esquecerei tudo, farei com que o meu coração se sinta completo...
Não me importa como, serei feliz... Encherei o meu álbum.





talvez até mais que um

sábado, 14 de novembro de 2009

Carrocel?

Gosto do sabor, do cheiro e da textura das coisas antigas, passadas. Como nós.
Não existe muito mais para dizer, as palavras não servem de muito quando ainda não foram inventadas as que servem para descrever o que sinto:

Saudade? Demasiado fraca.

Amor? Sim, mas não é só


É um carrocel de sentimentos, e essa confusão devia ter um nome só para eles, daqueles que nunca se esquecem, que nunca ficam presos na lingua. Mas por agora não têm, ainda ninguém suficientemente inteligente se deu ao trabalho de pensar nisso.
Pode ser que um dia, esta sopa de sentimentos tenha um nome, e este texto fique a ter ainda menos sentido.


Há por aí alguma ideia?

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

SERÁ QUE AINDA NÃO PERCEBERAM QUE NÃO É PARA VIREM FALAR COMIGO SOBRE ELE?

Vamos só esclarecer uma coisa:

1- Eu não estou com ele

2- Não são capazes de resolver os vossos problemas??

3- Eu não posso ajudá-lo em tudo.

4- Não conhecem a expressão : " Estou a tentar esquecê-lo"??

5- Por favor PAREM!!!

AH!!!!!...desculpem mas é que hoje estou mesmo revoltada...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Para ti...

Por agora não tenho coragem para te dizer tudo o que sinto, sim talvez seja medricas.
Mas sempre disseste que não era corajosa.

Não sei se ainda te quero, já não sei que sentir em relação a ti. Sinto-me tão confusa...
Mas outra vez, sempre disseste que era muito complicada.

 
Bem talvez, num acaso chegues aqui e por milagre percebas que é para ti. O que é demasiado para esperar...
Mas sempre disseste que eu esperava demasiado e fazia pouco (nem sempre mas neste caso tens razão).


E se não chegares?
Bem aí...


Continuo a esperar
que chegues...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Como é que chegaste a mim? Corri, saltei, corri mais depressa e não parei um único segundo para descansar deixando de me importar com o meu cansaço.
Usei atalhos, deixei falsas pistas para que não descobrisses onde estava fiz tudo o que podia.
Quando te vi, voltei a correr, ainda mais depressa- não podia arriscar depois de tudo o que passei perder a corrida.
Por momentos pensei que não chegarias a mim, que tinhas desistido no caminho, mas não o fizeste. Foste batoteiro: algures no caminho, passaste-me á frente e não me deixaste ver-te.
Enganaste-me, bem devo dizer, talvez até de uma forma perfeita. Não desconfiei de nada.
Quando te vi na meta, a olhar para mim, não soube o que sentir. Se felicidade, se raiva...olhei para ti também e não fui capaz de não sorrir. (acho que de alguma maneira queria que ganhasses)



Agora chegaste primeiro. O que faço? O que digo?
Parabéns e abraço-te?
Fujo e fico calada?
Volto a ser feliz?



E agora? Mexo-me?
Vou ter contigo?
Espero?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Promente-me

Que não me irás enganar.
Que não me irás fazer sofrer (muito)
Que és meu e de mais ninguém...

Consegues prometer, consegues ser cego ou mentiroso o suficiente para o fazer?
Não sei, não sei se quero saber. Talvez consigas, talvez tudo o que me disseste tenha sido isso: uma grande e elaborada mentira.
Agora só resta saber se eu prefiro viver numa mentira, mas feliz; do que saber a verdade e ser infeliz.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Mas não quero

Deixa-me ir.
Não me prendas.
Não me dês falsas esperanças.
Magoa-me outra vez para que te esqueça por completo.


Tudo isto iria ser muito bom de se dizer, se eu realmente o quisesse...



( e se quiser ir, não te atrevas
a prender-me de novo )

domingo, 8 de novembro de 2009

Afinal não...

Queria ser feliz. Tentei ser feliz. Mas não consegui...
 
Palavras, sussurradas por ti, chegaram a mim, com uma força inacreditável. Não contava com isso.
Parei, olhei e voltei a olhar, não te vi - Voltei a olhar e continuei a não te ver. Onde estavas?
Gritei por ti, mas ninguém respondeu...Só se ouvia uma folhinha a fazer de banda sonora ao momento. Fiquei desolada por não te ver lá,  por aquela voz que ouvi ter sido uma ilusão da minha mente- talvez com o objectivo de me acordar para a dura realidade.
Deitei uma lágrima ao me aperceber, que por agora...

 
 
não consigo ser totalmente feliz sem ti..
 
 
 
 

sábado, 7 de novembro de 2009

Questionario

1.Porquê que não vou ter contigo como nada tivesse acontecido?

2.Porquê que não falo contigo como se fossemos amigos?

3.Porquê que quando te aproximas ainda me sinto como se nada se tivesse passado?

4.Porquê que odeio os dias de chuva?

5.Porque raio é que ainda estou apaixonada por ti?


1. Ah, já sei talvez porque aconteceu
2. Essa é fácil: porque nunca o fomos.
3. Porque sou muito parva e porque ainda te amo.
4. Fazem me lembrar de ti e dos dias em que vinhas a minha casa todo encharcado, para fazer os trabalhos de casa.


5. Não sei, é que não sei mesmo

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Agora é a minha vez

"Não irei parar. Já corri demasiado, já estou quase na meta. Não me faças distrair, não me faças esquecer nem que por um segundo do meu objectivo."

Não ouviste os meus pedidos, continuaste.
 Chamaste-me á atenção de todas as maneiras possíveis, por uma vez não paraste quando mais difícil, mas manti-me focada, não te dei a entender que estava a dar importância alguma ao que fazias.
Continuei a correr, agora mais depressa - estavas mais perto - não podia deixar que me alcançasses. Não depois de todas as montanhas, subidas, descidas e obstáculos que passei. Mas também tinhas uma reserva, também tinhas escondido a tua energia, e quando me começei a afastar, aproximaste-te de novo. Mas não irei ceder, não te vou deixar apanhar-me, desta vez que ganha sou eu.




Porque eu irei chegar ao fim
primeiro


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

.

"Quando tudo corre bem.
Porquê escrever? "

A verdade é que não sei, simplesmente escrevo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Campo de Batalha

Lembro-me de dizeres : " Se conseguisse passar a tua dor para mim, faria-o".

Mentiroso, não és capaz de aguentar, nem sequer um toquezinho. És fraco, não tens força para aguentar o que te faz sofrer, por isso escondeste. Escondeste do que não devias, do que devias enfrentar. É por isso que não consegues ficar com o que queres, quando começa a ficar mais complicado, tens medo entrar no campo de batalha, pois não queres perder. Mas advinha, meu amor, também não ganhas.


..Simplesmente mostras o que tanto queres esconder és fraco...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Simplesmente não

Para o texto ficar bem, como eu queria que ficasse era preciso que eu dissesse que te odiava. Bem mas não odeio.
Podes me ter magoado imenso, pois as tuas palavras, outra hora doces e suaves, tornaram-se armas mortais capazes de causar enormes estragos. Mas meu amor, já me doeram mais, já me causaram mais dor, já mataram mais partes de mim. Talvez me tenha tornado imune aos teus ataques, talvez o meu exército, tão bem treinado por mim, finalmente me tenha começado a proteger.
Simplesmente, dói menos. Não sei bem porquê.





E tudo isto, só para te dizer que
não te odeio...
deprimente...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Outono

Não sei o que passou, mas hoje estavas mal, nos teus olhos havia um enorme buraco, em sinal de dor. Aguentaste o dia todo, não mostraste que estavas mal, a ninguém, mas eu conheço-te. Vi que aqueles sorrisos que fizeste, eram falsos, não tinham nada de sincero.

Mas como disse não mostraste a ninguém como te sentias.  Meu amor, até o mais forte dos seres cede, e tu não foste exepção:  De tarde, quando já se começava a pôr o Sol, vi-te. Não tive coragem para me ir embora e deixar-te ali, por isso aproximei-me e silenciosamente senti-me a teu lado. Não disse nada, não fiz nada, simplesmente fiquei lá, e ao som das árvores a abanar, tu finalmente  deitaste uma lágrima.






"Vais tar sempre aqui não vais?"
pena que não o tenhas percebido mais cedo...

domingo, 1 de novembro de 2009

Espero que tenha razão...

Meu amor...

O sofrimento é como o nevoeiro, no inicio é muito denso e não conseguimos ver nada mais, parece que o nosso mundo é apenas aquilo, e que não terá fim.
 Depois, o nevoeiro, começa a ter umas abertas, dias em que a dor é dimuida, dias em que alguém nos faz esquecer os problemas, dias em que as mágoas perdem importância.
 Quando finalmete, o Sol começa de novo a brilhar, o nevoeiro ainda está lá, só que menos, ainda dói mas não nos mata, apenas nos causa feridas ainda que superficiais.
 E quando o nevoeiro, desaparece o Sol brilha, e nós vemos os lindos jardins, que sempre estiveram á nossa frente, mas que o sofrimento cobria e sentimo-nos bem, como se tudo o que tivéssemos passado ,naquele momento, não tivesse sido nada.


...Porque se não há obstáculos, talvez o caminho não nos leve a lado nenhum...


...Pelo menos percebe isso